sábado, 16 de outubro de 2010

RAP DE JESUS

Rap de Jesus

Hei! voce meu irmãozinho!!!
Nosso papo agora é sério, preste
Muita atenção!
Se pintar algum convite que parece
Sem noção pra fazer sua cabeça
Com droga que é perdição.
Não hesite nem vacile
Aqui vai a sugestão
Jesus Cristo faz cabeça, faz a alma
E coração.
O valor é bem pequeno e o retorno
é a glória.
Voce paga com amor e o seu troféu
É a VITÓRIA.
É JESUS! É JESUS o nosso irmão!
É JESUS! É JESUS! No coração!

Catequista Zilma Mozer
01/10/2010
Cuiabá -MT

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

“Na oportunidade, vale dizer que aulas que desenvolvem o lúdico, a contemplação, observação e ação, remetem o estudante a curiosidade natural que o faz caminhar com as próprias pernas...o Professor apenas norteia o seu caminho, o resto ele descobre”. Zilma Mozer

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Violei a Violência!

Violei o meu limite
Me perdi na contramão
Encontrei na dinamite
Um motivo de exclusão
Violei, violei
Violei a Violencia
Não queria ser igual
Nem queria ser banal
Só queria a liberdade
Sempre longe da prisão
Violei, violei
Violei a Violência
Associei sociedade
À violência e ambição
Ateei fogo no índio
E agredi me divertindo
Violei, violei
Violei a Violência
Estuprei o indefeso
Abortei o embrião
Velocidade é adrenalina
E a droga é cocaína
Violei, violei
Violei a Violência
Natureza sem defesa
Busca trégua na vingança
Vida humana o sofrimento
Haiti a esperança,
Violei, violei
Violei a Violência
Tsunami,terremoto
Chuva forte sem clemência
Ar impuro, água suja
Violência é conseqüência
Violei, violei
Violei a Violência
Se a natureza é minha casa
E a violência é meu produto
Não produzo mais o mal
Que é produto tão letal
Violei, violei
Violei a Violência
O planeta é a terra
E o bem a escalada
O flagelo é o mal
E a PAZ é almejada

Cuiabá 11/02/2010

domingo, 3 de janeiro de 2010

Edição nº 12572 20/11/2009


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Drogas e educação escolar

A educação escolar oferece qualidade de vida e as drogas entram contrariando todos os princípios educacionais reduzindo o rendimento escolar ou até ao abandono dos estudos. Ações educativas dentro das instituições de ensino são relevantes, sobretudo porque acredito que ainda seja o melhor caminho para permear essa questão delicada que ficaria enfraquecida sem o respaldo de um compromisso político, além de uma importante participação comunitária.

Ressalto que campanhas publicitárias divulgadas na mídia alertam sobre complicações de ordem psicológicas e efeitos químicos destrutivos no organismo, seja como for não são suficientes para atender o caos causado e muito ainda pode ser feito nesse sentido.

As diferenças sócio-econômicas sugerem a desorganização das famílias, ficando a parceria da escola-família e vice-versa, cada vez mais distante diante da fragilidade à que estão expostos os pais nos reveses da vida, o que não aconteceria se famílias alicerçadas buscando respostas para os desvios dos filhos e junto com a escola procurassem senão soluções, medidas paliativas que minimizassem o flagelo das drogas.

Todos os dias jovens ricos e pobres estão expostos ao submundo das drogas, sofrendo e morrendo dentro ou nas portas das escolas, continuam destruindo famílias e achando divertido atear fogo em pessoas em pontos de ônibus e praticando atos de vandalismo contra a natureza, escola e a própria vida. Eis porque seria inútil escamotear a realidade da educação escolar e familiar, afinal as duas se completam nas atribuições e responsabilidades, logo, o ideal seria a união entre as duas buscando concatenar atitudes sutis de mudanças no ensino, que tragam reflexos no campo social.

Entretanto, a função da escola é atuar como norteadora na formação intelectual e social desses jovens, vale então repensar no papel das escolas enquanto educadoras, que interagem com saúde e o meio ambiente fazendo uma ponte entre o obscuro universo das drogas e a informação produtora de conhecimentos, sem cair nas falácias de um vão moralismo, que rebela ainda mais ou na melhor das hipóteses causa a indiferença dos jovens.

Nestas condições, a escola empenhada em cumprir com seu compromisso de resgatar a auto-estima dos estudantes, salvaguardando sua integridade moral, vê-se diante de um grande desafio: abordar o tema de maneira que não hostilize os alunos envolvidos na problemática, falando sobre drogas de forma clara e sem medos, sem opiniões antecipadas, porém desvendando o enigma oculto nesta questão. Esse tema não é tão somente uma questão escola-família, família-escola, porque, todas as classes sociais se deparam com o problema. O fato é que, lícitas ou ilícitas as Drogas agridem a saúde e o meio ambiente em todos os seus seguimentos.

O Proerd – Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência, atua no Estado de Mato Grosso desde o ano de 2000 através da Polícia Militar, com um trabalho sério de prevenção contra as drogas em cima de muito carinho e respeito com as escolas e estudantes. Segundo o mesmo, a postura educacional estratégica surte mais eficiência, para tanto família, polícia e escola devem se unir contra a ousadia e sofisticação do crime organizado. Medidas como estas não recuperaram a saúde física e o rendimento escolar dos usuários, mas com certeza seria a ênfase que o problema necessita para assinalar mudanças no ensino e nas dificuldades enfrentadas pela educação. Refletir os problemas e fomentar a discussão que envolve as drogas denota preocupação e respeito, afinal a escola tem como pressuposto a identificação de qualquer indivíduo.

* ZILMA MOZER, Bacharel em Ciências Biológicas, especialista em Saúde Pública e Ambiental e Professora da rede pública de ensino

zilmamozer@terra.com.br
Edição nº 12566 13/11/2009

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Ensinar ou aprender com tecnologia?

Formada em Biologia no ano 2005/01 e tendo abraçado a docência como profissão por opção, pois acredito piamente que o educador pesquisador pode e deve permear novos caminhos que visem instrumentalizar conceitos antigos e arcaicos dentro de uma linguagem que facilite o complexo no simples ou o “sem graça” no lúdico que instrui.

Sei que, enquanto educadora que a escola como instituição de ensino deve ser ativa e contínua visualizando um aprendizado que caminhe na mesma velocidade da tecnologia. Naturalmente o Professor é tido dentro desse contexto como a ponte que une o estudante aos meios de comunicação levando-o à busca desse aprendizado, porém integrando o mesmo a um senso de criticidade.

O computador na escola pode não revolucionar a educação no Brasil e porque não dizer em qualquer parte do mundo, afinal, sabemos que o aluno ainda é o ator principal dessa construção tão pessoal se considerarmos suas habilidades e questões culturais. É necessário estímulo e essas máquinas tão atrativas com certeza podem ser uma motivação a mais que dará ao professor subsídios para tão árdua tarefa, que é fazer com que ele apreenda o aprendizado.

Nós, educadores temos a árdua missão de levar os alunos a produzirem seus conhecimentos de maneira reflexiva e não impositiva, mas com os recursos tradicionais, nos quais fomos educados e formados podemos perceber que a desvantagem faz a diferença no que diz respeito a prender a atenção de nosso público alvo.

Ora, então, encontro-me do lado de lá quando percebo que agora devo aprender as benesses a mim oferecidas pela tecnologia informatizada, caso contrário não conseguirei correr atrás dessa avidez contínua da Educação Escolar, sobretudo se pensar no avanço da tecnologia globalizada e relevante para a educação, pois a mesma não só aproxima culturas, facilita pesquisas científicas que muitas vezes desfaz conceitos pré-estabelecidos aguçando essa criticidade formadora de opinião, como enriquece o intelecto.

No âmbito social e profissional sei que tenho uma enorme simpatia pelo uso da informática no ensino e aprendizagem como instrumento metodológico. Reconheço sua importância nessa discussão, porém por vezes me vejo atrapalhada em meio aos complicados processos que envolvem as máquinas, é como se fosse o medo do desconhecido. Tenho consciência de que as reciclagens são extremamente importantes, principalmente porque sempre acreditei que em ciências não existem verdades absolutas. O estudante pode constatar de forma rápida e eficiente, através dessa globalização que a internet lhe oferece, que a realidade vivenciada por ele pode não ser efetivamente a de um estudante de outra cultura.

Todas essas observações me levam a procurar o lugar de aluna no intuito de adquirir mais experiência e explorar essas novas propostas. Descobri de forma racional e absolutamente positiva que um universo informatizado mora ao lado. Todavia, cabe a mim, profissional da educação explorar meu potencial de forma instigante e não escravizada oportunizando utilizar tanta tecnologia igualmente a meu favor como aluna e a favor do meu foco de trabalho; o estudante.


* ZILMA MOZER GOMES, Bacharel em Ciências Biológicas, especialista em Saúde Pública e Ambiental e Professora da rede estadual zilmamozer@terra.com.br