terça-feira, 11 de agosto de 2009

O que é Hipertexto

O que é Hipertexto

"Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam o texto principal.

Ler, pesquisar e escrever de maneira ágil e prática buscando subsídios em tempo real e dentro dos mesmos recursos utilizados (o computador e a internet), não só facilita como principalmente integra os conhecimentos dando abertura em outras áreas de pesquisa. O Hipertexto nos remete a grandes dimensões de leituras digitais que ficam restritas a um espaço extremamente pequeno que se resume a tela do monitor. Através dos links que vão surgindo dentro do Hipertexto, podemos absorver um rico acervo de biblioteca que vai norteando as diretrizes do objeto de estudo sem que precisemos nos deslocar para adquirir tais materiais. O grande mote da questão para quem está desenvolvendo um trabalho de pesquisa ou uma simples leitura é que: a finalização dos estudos tenderá sempre a uma maior organização, sem tantos livros, dicionários, recortes e procura por figuras e imagens. O Hipertexto simplesmente apresenta essa riqueza de fontes num curto espaço de tempo. O mesmo, porém, não deve dispersar a atenção de quem navega para não virar uma Hiperviagem, na medida certa o Hipertexto é o dicionário, o livro, a revista, o jornal, o álbum de imagens e fotos que não está ao alcance das mãos, mas sim dos olhos.

O que é Hipertexto

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

DROGAS E EDUCAÇÃO ESCOLAR, UMA OVERDOSE DE CARINHO

As Drogas nas práticas educativas da Escola Rodolfo Augusto

A Educação escolar oferece qualidade de vida e as Drogas entram contrariando todos os princípios educacionais reduzindo o rendimento escolar e em alguns casos levando o aluno ao abandono dos estudos.
Fica, claro que os Professores até poderão tomar uma postura embasada nesses conhecimentos teóricos, porém persiste a dúvida, _ Que argumento afastaria ou levaria nossos alunos a refletirem sobre os efeitos nocivos provocados pelo álcool, Canabis sativa (maconha) cocaína, entre outros?
Facilmente se presume que a educação atual não visualiza mais o Professor autômato, que se limita a passar o que aprendeu para o aluno utilizando-se de quadro, giz, cadernos e livros, afinal as Drogas são tão desafiadoras para os Professores, assim como os alunos usuários de drogas são desafiadores para a escola, ou seja, sempre com a proposta implícita no comportamento de transgressão e afrontamento.
Segundo Alarcão (2002), A Escola precisa pensar continuamente em si própria, pois tem uma missão social, logo, uma vez que o Professor é corpo integrante da Escola, deve ser capaz de adequar-se dentro desse contexto que está vivenciando.
Pois bem, é justamente essa a preocupação da Direção e dos Professores da E.E.E. Rodolfo Augusto Trechaud e Curvo, adequação social nesse contexto Educacional visando uma postura mantenedora da saúde física e mental de seus alunos.
A Direção e o corpo Docente da escola já recorreram a várias estratégias, aparentemente atraentes aos olhos dos jovens, no intuito de afastá-los das Drogas, tais como: lutas marciais (karatê e Judô), música (fanfarra), dança, informática, gincanas esportivas e culturais, oficinas abordando o tema, porém o interesse dos alunos envolvidos nas dependências químicas fica sempre muito aquém do esperado.
Todos esses recursos têm uma boa resposta dos alunos não dependentes químicos, o que certamente já visualiza um passo positivo em resultados futuros no distanciamento das Drogas, mas percebemos que o alvo ainda não foi atingido.
As ações educativas dentro das instituições de ensino são de total relevância, sobretudo porque acreditamos que ainda sejam o melhor caminho para permear essa questão delicada que, no entanto ficaria enfraquecida sem o respaldo de um compromisso político das Secretarias de Saúde e Segurança Pública, além de uma importante participação comunitária.
Ressaltamos que as campanhas publicitárias divulgadas na mídia alertam sobre complicações de ordem psicológicas e efeitos químicos destrutivos no organismo, contudo não são suficientes para atender o caos causado e muito ainda pode ser feito nesse sentido.
- Quando termina a liberdade e quando começa a prisão
Há relatos da gestão escolar, que alguns alunos já mais consumidos pelo vício, para mantê-lo chegam a se prostituir ou agenciar prostituição de colegas com o objetivo de sustentar o vício.
Segundo a Diretora Profª Joelucy Vieira dos Santos, o corpo e a saúde são banalizados, quando a destruição das Drogas entra em ação com a rebeldia reacionária do usuário, que na grande maioria das vezes não consegue discernimento para perceber a grande vítima que é, não sabendo exercer o livre arbítrio que tem sobre a própria vida.
“A Escola já recebeu ex-detentas da Fazendinha, encaminhadas pela justiça da Tutoria de Menores e não podemos recusá-las por determinação judicial.” (depoimento Profª Marli Telini de Arruda)
Fica evidenciada a sensação de se estar trabalhando dentro de um paiol de pólvora, brigas e os chamados “acertos de contas”, com disparos de arma de fogo na porta da escola não são raros, deixando alunos e funcionários apreensivos.
Souza (1987), afirma que o dependente químico foge por um lado e torna-se prisioneiro por outro (pág.97).
- Drogas e Escola - Uma questão familiar
É expressiva a inexistência de base familiar com a maioria dos alunos que usam Drogas. Os mesmos não possuem famílias constituídas, inviabilizando uma aproximação que pudesse somar nas ações que pleiteiam resgatar esses jovens das dependências químicas.
Geralmente os pais não aparecem na escola quando convocados para conversarem sobre o problema, sob a alegação de que não conseguem mais dominar seus filhos, e alguns jovens afirmam que seus pais também são usuários dos mais variados tipos de Drogas (principalmente alcoolismo e tabaco) ou estão presos.
As diferenças sócio-econômicas sugerem a desorganização das famílias e com isso a parceria na educação escola-família e vice-versa, fica cada vez mais distante diante da fragilidade à que estão expostos os pais nos reveses da vida, o que não aconteceria se famílias alicerçadas buscassem respostas para os desvios dos filhos e junto com a escola procurassem soluções ou ao menos, medidas paliativas que minimizassem o flagelo das Drogas.
Eis porque seria inútil escamotear a atual realidade da educação escolar e familiar, afinal tanto uma, quanto outra se completa nas atribuições e responsabilidades, logo, o ideal seria a união da escola e da família na busca das falhas com intuito de concatenar atitudes que levem a uma sutil imposição de mudanças no ensino que tragam reflexos no campo social